segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Asfalto molhado

Hoje, andando pelas ruas, pude sentir um pouco da tua falta. Foi nesse sentir que nem percebi que chovia. Fui caminhando e me perguntando em qual momento me entreguei tanto. Não consegui a resposta, contudo, meio que do nada, me veio a lembrança do teu beijo. Que doce beijo! Ao lembrar, senti. Ao sentir, sofri . Não sei o que dói mais: lembrar do teu beijo ou não tê-lo mais!
Verdade seja dita: esquecer não é fácil! Muito menos quando nos esforçamos tanto, pois ao nos esforçar, lembramos.
Porquê ninguém me disse que saudade também dóia tanto?
É...vou deixar num canto escondido do meu coração aquelas lembranças que guardo de ti, aquela voz que me faz despertar, aquele sorriso que me encantou, aquela saudade que tantas vezes me incentivou a continuar.

Hoje, andando pelas ruas, chovendo, vi o asfalto molhado me chamar a um choro calmo. Até que tentei, mas nenhuma lágrima se esforçou a descer. Não que me faltasse vontade, mas me faltaram forças. Estou com um aperto no coração, tal qual grito abafado. Se um dia irá se soltar, não sei.

Bem, foi assim que lembrei teus olhos, teu sorriso, teu cheiro, teu abraço, teu beijo, teu jeito...e também foi assim, como a chuva torrencial de inverno, que deixei as forças das águas levarem aquilo que ainda existia dentro de mim.....

Porque hoje te amo menos que ontem, e amanhã te amarei menos que hoje!

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