Tragédias são realidade absurdas. E o absurdo é tudo aquilo que parece
não ter coerência, porque fere radicalmente o sentido das coisas. O
Senhor não trouxe Lucas ao mundo para morrer tão jovem. Mas infelizmente
foi assim. É natural que, diante do absurdo, queiramos encontrar
respostas para nossas perguntas. Tenho certeza que o senhor tem muitas
delas...
Gostaria de ter o dom de ressuscitar Lucas, mas não tenho. O que tenho é o recurso da palavra, então fiz o que pude:
"'Descubra as
palavras que poderão retirar o acontecimento da condição de absurdo, e
assim, quem sabe, o senhor reencontre o sentido da vida. Não deixe que
seu filho morra em vão. Ame o que ele amava. Cuide do que ele gostaria
de ter cuidado. Conheça os lugares que ele gostaria de ter conhecido...’Gostaria de ter o dom de ressuscitar Lucas, mas não tenho. O que tenho é o recurso da palavra, então fiz o que pude:
É a vida. É o tempo. É a agonia de cada rosto. É o rio. É o menino. É o pai. É o pedido. É a resposta que não responde.”
Trecho que Pe. Fábio de Melo escreveu em seu livro “Quando o sofrimento bater à sua porta” – cap. 12, narrando a dor do Sr. João ao perder seu filho Lucas engolido pelas águas #Lucas Kauan
"A morte é apenas uma travessia do mundo, como os amigos atravessam o mar e permanecem vivos uns nos outros. Porque sentem a necessidade de estar presentes, para amar e viver o que é onipresente Neste espelho divino veem-se face a face; e a sua conversa é livre e pura. É este o consolo dos amigos e embora se diga que morrem, sua amizade e convívio estão, no melhor dos sentidos, sempre presentes, porque são imortais¨
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