sábado, 14 de junho de 2014

É urgente inventar novos atalhos 
acender novos archotes 
e descobrir novos horizontes. 
É urgente quebrar o silêncio, 
abrir fendas ao tempo 
e, passo a passo, habitar outras noites 
coalhadas de pirilampos. 
É urgente içar novos versos, 
escalar novas metáforas 
recalcadas pela angústia. 
É urgente partir sem medo 
e sem demora 
para onde nascem sonhos, 
buscar novas artes de 
esculpir a vida.

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