quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Chão de giz

Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre um chão de giz
Ah, meros devaneios tolos a me torturar
Fotografias recortadas em jornais de folhas,
amiúde...
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes

Disparo balas de canhão
É inútil pois existe um grão-vizir
Há tantas violetas velhas sem um colibri
Queria usar, quem sabe, uma camisa de força ou de vênus
Mas não vou gozar de nós apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar, gastando assim o meu batom

Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez
Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar
Meus vinte anos de boy, that's over baby! Freud explica
Não vou me sujar fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes, já passou meu carnaval
E isso explica por que o sexo é assunto popular.

No mais
Estou indo embora...

Nenhum comentário :

Postar um comentário